ESCRAVIDÃO UNIVERSAL

Helio Fernandes – www.tribunadaimprensa.com.br 

A força do dinheiro na escravidão universal. Prudente de Moraes, o único presidente que não “renegociou” a DÍVIDA EXTERNA, de 300 mil réis em 1822 a 287 BILHÕES agora. Vergonha e covardia.

Neste momento em que alguns países descobrem que centenas e centenas de milhões de pessoas trabalham para 4 ou 5 potências, o Brasil não acredita que é o dinheiro que domina, controla e subverte o mundo.

Nossas DÍVIDAS vão aumentando, nos queixamos do que chamamos de GUERRA CAMBIAL, mas somos tão burros, que não percebemos que essa GUERRA CAMBIAL é criada, estimulada e aumentada por nós mesmos. Mandamos montanhas de dólares para o exterior, “remunerada” a 2 por cento ao ano. E esses dólares-bumerangues voltam imediatamente, recebendo 10,75% de juros.

Por que a choradeira, se não têm coragem de enfrentar o problema? Com a colaboração de muitos comentaristas que me escrevem, informação e reflexão, tratemos do assunto mais de morte do que de vida.

Felicidade rima com coragem, resistência e convicção. Não há um pingo de desacerto. E posso citar muitos freqüentadores deste blog, que concordam inteiramente.

GUERRA CAMBIAL

Não se fala em outra coisa, alguns acham que é inteiramente fundamental para a importância da moeda. Até concordo. E sugeriria a criação do Ministério dos Investimentos Novos. A chave está na duração dos recursos, o que pagam na entrada e na saída do país.

Nos EUA (a maior potência mundial), os investidores são taxados na entrada, dependendo do tempo de permanência do dinheiro. E na saída, qualquer que tenha sido a duração do investimento, o desconto é de 35 por cento. Não do lucro, mas do que está saindo.

Do leitor-comentarista Carlo Germani, sábia e antecipadamente, complementando o assunto, antes de eu escrever: “É oportuno destacar que “os senhores do mundo”, dinastias de megabanqueiros internacionais (13 dinastias), liderados há séculos por Rothschild, são os judeus responsáveis pelo sionismo financeiro mundial. Os judeus de Israel não têm nenhum elo com esse poder global (são na verdade “inocentes úteis”), nem com o que estes satânicos fazem e pretendem fazer com o projeto da Nova Ordem (desordem) Mundial.

 

DINHEIRO DOMINA TUDO

A primeira parte destas apreciações foi escrita antes de ler o comentário de Carlo Germani. O final, obviamente, depois de conhecer o que ele escreveu. É possível que o dinheiro seja dominado em grande parte pelos judeus, mas não apenas por eles. Só que os judeus têm uma capacidade e uma habilidade fora do comum para acumular dinheiro, distribuí-lo em troca de Poder, e utilizar os dois, dinheiro e Poder em benefício pessoal.

Como ele falou em Rotschilds, examinemos a participação deles, pessoalmente os mais importantes e poderosos. Eram 5 irmãos, todos cuidando apenas de finanças. Um na Inglaterra (a origem), outro na Alemanha, o terceiro na França, o quarto na Itália. O quinto e mais moço foi para os EUA, depois da Guerra Civil, quando o país mergulhava na maior turbulência. O Norte, próspero e riquíssimo, o Sul, pobríssimo, pela própria concepção de que, com o fim da escravidão, iriam à falência.

Ganharam fortunas em todos os negócios em que se meteram, compravam e vendiam dinheiro, não podiam perder. Digamos que compravam por 2 ou 3 e vendiam por 10, o lucro era mais do que certo. É evidente que corriam o risco da inadimplência, da falta de pagamento. Mas lidavam muito bem com isso.

E os americanos foram os “tomadores” mais inteligentes. Iam investindo o dinheiro “emprestado”, mas não deixavam que a dívida fosse se eternizando. De tempos em tempos (6 ou 7 anos, por aí) chamavam o Rotschild para conversar. Diziam invariavelmente. “Já pagamos muitos juros, vamos liquidar essa dívida”. Não havia o menor protesto, o Rotschild apenas perguntava: “Vocês continuarão negociando conosco?” Diante da resposta afirmativa, concordava, “começavam outra operação, que logo ficava altíssima. Até o surgimento dos grandes bancos no mundo inteiro (inclusive nos EUA), os “devedores” passaram a “emprestadores”. (Menos no Brasil, claro, que tem medo de tomar providências salvadoras financeiramente).

***

PRUDENTE DE MORAES, O UNÍCO
PRESIDENTE QUE EXPULSOU
UM ROTSCHILD DO CATETE

Em 1896, voltando ao palácio depois de operação gravíssima, (ninguém acreditava que se salvasse), o presidente Prudente recebeu um pedido de um Rotschild para audiência sobre a DÍVIDA. Que vinha desde a independência (assim, em minúscula mensagem, tivemos a DÍVIDA ou essa independência).

O Rotschild “cobrador” (que já era filho) colocou as condições que exigia para “renegociar” a dívida. Tudo audaciosamente, desaforadamente, arrogantemente, sem qualquer constrangimento.

Prudente foi ouvindo, quando ele parou, perguntou com a maior simplicidade: “Terminou?”. Com a resposta afirmativa, tocou a campainha, apareceu um oficial da Marinha, ajudante de ordens, disse apenas: “Leve o senhor Rotschild até a porta, ele está de saída”.

Saiu mesmo, surpreendido, nunca tinha sido expulso daquela maneira acintosa.

Se tivéssemos outros Prudentes na nossa História, a Independência (pelo menos financeira e verdadeira) teria sido MAÍUSCULA. Em 1959, final do governo JK, Roberto Campos, presidente do BNDE (ainda não tinha o S de Social, hoje tem o S mas continua sem o Social), foi renegociar a DÍVIDA, que estava em  800 milhões.

Com as exigências atendidas, passou a 1 BILHÃO. Em 1999, 40 anos decorridos, estava em 200 BILHÕES. Aumentou 200 vezes em 40 anos. Sem contar os juros que pagamos nesses 40 anos.

***

PS – Logo depois de Prudente, foi eleito (?) Campos Salles, tão desastroso quanto FHC. Em 1901, foi a Londres, passeou de carro aberto pela Old Bond Streer, centro financeiro.

PS2 – Renegociou a DÍVIDA como os ingleses pretendiam, voltou para o Brasil. Indo para São Paulo no trem da Central (era o transporte obrigatório), o trem teve problema.

PS3 – Parou na estação de Silva Freire, entre Meyer e Engenho Novo. Campos Salles foi vaiado e apedrejado, tentou voltar em 1906, nem consideraram.

COMENTÁRIOS:

José Antonio

Luiz, dívida, devedor algum quer pagar. Seria maravilhoso que pudéssemos obter recursos sem fim sem precisar pagar. Não sendo possível o pagamento, rola-se. O que é lamentável é que o governo continua a fazer nova dívida. Assim, neste último governo passamos de 600 bilhões a 2,5 trilhões. Isso só foi possível porque continuamos a tomar dinheiro da sociedade. A grande falha da linha de analise da Tribuna é condenar o pagamento de juros. Eles são decorrência de se tomar emprestado, e a taxa é determinada pelo risco representado pelo tomador. Como a probabilidade do governo americano dar um calote é menor, ele consegue dinheiro pagando juros menores. Deveria ser alvo das nossas críticas a causa, o endividamento irresponsável. Colocar a solução num calote é desatino brotado em mentes simples e inconsequentes. O fato de terem claque não viabiliza e nem recomenda a proposta.

  • Carlo Germani

Caro Helio,

A BATALHA DE WATERLOO E O GOLPE DOS GOLPES DE NATHAN ROTHSCHILD.

Este episódio trágico (a batalha de Waterloo), revela que
a submissão humana não tem limites.

Da batalha de Waterloo dependia o futuro do continente Europeu. Se o grande exército de Napoleão emergisse vitorioso, a França seria a senhora de tudo.

Se Napoleão fosse esmagado e levado a se submeter, a Inglaterra teria o poder na Europa, e estaria em condições de expandir sua esfera de influências e poder.

Ocorre que Nathan Rothschild, personagem sem escrúpulos,
maquinou O GOLPE DOS GOLPES. Com uma rede de agentes infiltrados e posicionados estratégicamente dos dois lados, Nathan dirige-se à “bolsa de valores inglesa” e começa a vender todas as ações em seu poder (“títulos do tesouro inglês”), em efeito dominó todos o seguem (Nathan sabe da derrota inglesa para Napoleão, era a reação dos “investidores”).

Quando as ações chegaram a quase nada, Nathan Rothschild
(sabendo da vitória, recompra a preço de nada todos os títulos). Aumentou num único dia a sua fortuna em 20 vezes.

Pergunto: Por quê nada lhe aconteceu? Ninguém se indignou
com o “novo dono do Estado britânico”? Destruição e ruínas econômicas-financeiras foram o legado de seu ato.

Caro Helio, como definir esse crônico procedimento humano?
Covardia, medo, submissão, (…)?
E assim esses satânicos estão dando as cartas no mundo até hoje.

PS: A história se repete sem fim: Guardando as devidas proporções, a Europa hoje está falida. Vide o nível das dívidas internas e externas dos países da zona do Euro.

Ninguém questiona,os crimes de lesa pátria de seus dirigentes (todos fantoches dos Rothschild). A covardia, a falta de questionamento, o medo, são as mesmas.

PS2: Aqui no Brasil, à dívida interna em 1995 consolidada em
505 anos em R$ 60 bilhões, explodirá em 31/12/2010 em R$ 2,5
TRILHÕES.
Os responsáveis criminosos: FHC que a elevou de R$60 bilhões para R$ 650 BILHÕES, e Lula de R$ 650 BILHÕES para R$ 2,5 TRILHÕES, com este endividamento irresponsável para gerar o pseudo desenvolvimento consolidado.

O que não teria de evolução o país, com os juros da dívida de mais de R$ 200 BILHÕES ao ano, que são pagos?

  • Pedro Paulo

Ótima postagem! Um assunto para lá de pertinente.
Vivemos, de súbito, em uma Plutocracia.

Agora, um dos grandes problemas do Brasil, como Hélio bem aponta, é o descontrole financeiro, que justamente favorece a alta burguesia nacional e mundial.

Sem a Lei de Remessas de Lucros, sem desonerar a tributação na cesta básica, sem tributar as grandes fortunas, sem imposto de renda progressivo, sem uma reforma tributária que garanta tributação contínua e exercendo controle sobre as movimentações financeiras, sem controle sobre o mercado de capitais e bancário, sem incentivo à geração de emprego formal e à criação de empresas, desonerando esses segmentos produtivos, sem a ampliação de crédito popular…

…não dá para o Estado garantir os objetivos a que se destina e gerar riquezas. Afinal, não consegue instituir meios concretos para tal. Logo, a reforma tributária passa pela reforma política. Acaba que uma coisa leva à outra. O agente preponderante é a população, e por meio de movimentos sociais. Falta o surgimento de uma nova força política, um movimento que traga novos valores à sociedade brasileira. Precisamos superar dogmas, trazer novas idéias, criar, inovar, faltam pensamentos e ações de vanguarda…

A abertura de 88 não ofereceu uma renovação profunda e necessária à classe política da República brasileira. Deu no que deu e dá no que dá. As caras mudam, mas o “sistema”, praticamente, permanece o mesmo.

Além de reforma política e tributária, quaisquer, a mais imprescindível de todas é a reforma educacional. O Brasil precisa se transformar para alcançar o desenvolvimento que idealiza. Sem cidadãos capazes de desenvolver essa Pasárgada, calçados por um pensamento crítico, ela não passará de um ideal utilizado em campanhas: “O eterno país do futuro.” Nosso futuro é aqui e agora. O tempo, o espaço, a vida em si, não podem se tornar ”commodities”.

  • Carlo Germani

O FEDERAL RESERVE-FED (BANCO CENTRAL ILEGAL DOS EUA) QUE A GRANDE IMPRENSA MUNDIAL “ESQUECE DE FALAR”

Caro Helio,

Em 4/6/1963, John Kennedy, assinou o decreto executivo 11.110, com a autoridade de essencialmente RETIRAR do FED, o poder para “emprestar” dinheiro ao Governo Federal americano COM JUROS. Com isso JFK disse que o FED estaria fora do negócio.

Com este ato, JFK restituiu ao Governo Federal, o PODER CONSTITUCIONAL de CRIAR e EMITIR moeda-dinheiro-sem passar
pelo FED.

As notas foram, a partir daí, emitidas como moeda LIVRE de JUROS e LIVRE de DÍVIDAS (interest-free and debt-free), ou
seja, dinheiro com lastro em prata avalizadas pelo Tesouro
americano.

Em 22/11/1963, JFK foi assassinado (por William Green, MOTORISTA da limosine), como um AVISO a TODOS os futuros “presidentes” (lacaios do governo oculto mundial,
liderados pelos Rothschild), para NÃO INTERFERIREM no controle da criação de dinheiro (falso) pelo FED.

Logo após a morte de JFK, as notas emitidas lastreadas
em reserva de prata, foram IMEDIATAMENTE retiradas de circulação. Assim, ficou registrada para a história, mais um ato do poder satânico do governo oculto mundial.

Vejam – www.escolasensitivista.blogspot.com

MESPR – Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

Sobre Alemão

O governo mundial (USA) sufoca os governos do terceiro mundo levando suas populações à miséria e ao fanatismo religioso. Interferem em suas eleições, governos e nas suas leis, para ganharem cada vez mais poder econômico nas conquistas de mercados.
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Uma resposta para ESCRAVIDÃO UNIVERSAL

  1. lepalemao disse:

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    ESCRAVIDÃO UNIVERSAL

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