COTAS RACIAIS

junho 10th, 2012 at 12:43

Nada mais racista do que se cogitar em cotas para negros

Em primeiro lugar, quem é negro e quem não é na sociedade brasileira, plena dessa rica profusão de cores e raças mescladas?
O único sistema de cotas admissível (e mesmo assim durante um período de tempo limitado, de transição) seria de cotas para pessoas de baixa renda, que não podem ter acesso às maravilhas do ensino pago, ensino que é obrigação do Estado.
No Brasil, infelizmente, o Estado se desincumbe de sua missão constitucional pela oferta de uma escola de última categoria, que vive a produzir analfabetos funcionais, pessoas que mal sabem “assinar o nome” e fazer duas ou três das quatro operações matemáticas básicas (porque dividir é muito difícil).

Isso sim: enquanto o país não arruma a casa, fornecendo uma educação séria, que vise igualar as diferenças entre o ensino particular e o público, equipando decentemente as escolas, pagando bem a todo pessoal, escolhendo um mobiliário adequado, da carteira escolar ao quadro-negro, utilizando os recursos que a modernidade oferece, aproximando-se, enfim, do ensino privado, seria razoável haver um sistema de cotas para aqueles egressos do ensino público e sem condições de enfrentar os altos lucros do sistema privatizado de ensino – o que, por sua vez, é outra distorção a ser enfrentada por qualquer governo que se pretenda sério.

Se a maioria dos pobres é negra (e são, aí considerados em todas suas variações antropológicas e epidérmicas), é claro que, por tabela, esses “negros” estariam sendo atendidos.

Não vejo por que atender os negros ricos ou médios (ainda que poucos) e desatender a todos os outros não-negros que não possuem condições econômicas para freqüentar escolas de melhor nível.

A menos que se pretenda fomentar o apartheid por essas plagas.

Vejam – www.escolasensitivista.blogspot.com

Sobre Alemão

O governo mundial (USA) sufoca os governos do terceiro mundo levando suas populações à miséria e ao fanatismo religioso. Interferem em suas eleições, governos e nas suas leis, para ganharem cada vez mais poder econômico nas conquistas de mercados.
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